A pintura original em aquarela que mais tarde foi usada como capa do primeiro livro “Harry Potter” quebrou um recorde de memorabilia da franquia quando foi vendida na casa de leilões Sotheby’s, em Nova York, por US$ 1,9 milhão — quase quatro vezes mais do que a venda do recordista anterior.
A ilustração de Thomas Taylor, que era um livreiro de 23 anos quando pintou a obra pela primeira vez, superou as expectativas — esperava-se que fosse vendida por um valor entre US$ 400.000 e US$ 600.000 — e aumentou seu valor em mais de 1.650% desde que foi leiloada pela primeira vez em Londres por US$ 108.280 (£ 85.750) em 2001.
A Sotheby’s não revelou o nome do comprador.
A obra de arte foi apresentada nas capas da primeira edição de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” em 1997 e foi usada novamente no ano passado, quando a Bloomsbury Publishing encomendou uma reimpressão comemorativa para marcar o 25º aniversário do livro.
Até então, o preço de venda do item mais caro de Harry Potter já vendido era de US$ 421.000. A primeira edição não assinada do primeiro livro da série foi vendida em Dallas há três anos.
O artista, Thomas Taylor, estava trabalhando em uma livraria infantil quando recebeu sua primeira encomenda profissional da Bloomsbury Publishing para criar a arte da capa de “Harry Potter“. Ele se tornou uma das primeiras pessoas a ler o manuscrito original do livro e, em dois dias, pintou uma aquarela de um jovem bruxo com uma cicatriz em forma de raio na cabeça, parado na frente do trem Hogwarts Express. A arte da capa foi usada pela maioria das editoras internacionais para o livro, mas não foi usada para a edição americana.