Quando os impressionistas estrearam como um grupo em 1874, os críticos foram rápidos em rotular sua arte de “feminina”. As telas eram pequenas e as paletas muito suaves. Cenas da vida cotidiana e paisagens apareceram no lugar de cenas históricas moralizantes.
Claude Monet, Impressão, nascer do sol, 1872.
Na França do século 19, as mulheres não podiam obter uma educação artística formal, pois o estudo do nu era considerado escandaloso. As solteiras não podiam sair de casa sem um acompanhante, e esperava-se que cuidassem da casa ou praticassem artes decorativas.
Mary Cassat, Chá, 1880.
A SEGUIR 6 MULHERES PIONEIRAS DO IMPRESSIONISMO:
LILLA CABOT PERRY (1848–1933) Nasceu e foi criada em Boston. A fortuna de sua família permitiu que ela se mudasse para Paris, onde se apaixonou pela maneira como os impressionistas, em particular Monet, experimentavam efeitos de luz.
Garoto pescando, 1929.
La Petite Angèle, II , 1889.
Sita and Sarita, 1893–1894
Cecilia imprimiu elementos fortes de estilo em seus retratos, resultando em figuras finamente definidas, em camadas, sobre fundos de cores ousadas, no estilo de John Singer Sargent.
Retrato de Sra. Jedidiah H. Richard, 1895.
MARIE BRACQUEMOND (1840–1916) Autodidata em grande parte, foi convidada a estudar no ateliê de Jean-Auguste Ingres. Apesar do prestígio, Marie desistiu das aulas, escrevendo que o pintor “duvidava da coragem de uma mulher no campo da pintura”. Ele lhes atribuía apenas a pintura de flores e natureza morta.
Chá da tarde, 1880.
Em Paris, suas cenas vívidas em grande escala atraíram a atenção dos impressionistas, que a convidaram para expor. Mas sob pressão do marido, o pintor e gravador francês Félix Bracquemond, foi forçada a abandonar sua promissora carreira.
No terraço em Sèvres , 1880.