Paço das Artes | Performa Paço e lançamento de catálogo

Imagem: Uberê Guelé, artista que participou da coletiva “E o palhaço, quem é!?”. Crédito: Paulinho de Jesus

No dia 01º de junho, o Paço das Artes (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) realiza mais uma edição do Performa Paço, projeto criado em 2011 dedicado a performances artísticas de diversas naturezas. A primeira edição do ano contará com as performances Na Pele, de Antônio Pulquério, artista presente na exposição em cartaz Geografias da ancestralidade, e Zomba Sapeca, de Uberê Guelé, artista que participou da coletiva E o palhaço, quem é!?.

Também no sábado, a partir das 15h, o Paço das Artes promove o lançamento catálogo da exposição “E o palhaço, quem é!?, que reuniu mais de 40 artistas e esteve em cartaz até 31 de março deste ano.

Confira, a seguir, a programação completa desta edição do Performa Paço:

 

15h30 | Na Pele, de Antônio Pulquério

Com um instrumento de percussão na mão (do tipo agogô), o artista caminha por um espaço, tocando e declamando, em voz alta, trechos de poemas compilados para a ação performática, que tem duração média de 10 minutos.

16h | Zomba Sapeca, de Uberê Guelé

No tupi, “sa’pek” traduz o ato de queimar, chamuscar. No nhungue, língua banta, “sapeka” é o descontente, o insatisfeito. No quimbundo, “kizomba” significa brincadeira, festa, festejo. Já em quioco, “somba” significa provocar, desafiar. “Zomba Sapeca” é o experimento de uma figura popular e urbana, que brinca com as contradições de um corpo diaspórico, e que usa de elementos visuais, do som, do cheiro e da poesia para chamuscar, desafiar e festejar.

Sobre a exposição E o palhaço, quem é!?

Com curadoria de Renato De Cara, a exposição, abriu o calendário de 2024 do Paço das Artes e reuniu mais de quarenta artistas. A mostra trouxe imagens icônicas de palhaços reproduzidas em fotografias históricas e anônimas, em pinturas de jovens irreverentes e contemporâneos, retrabalhadas como objeto de arte por grandes nomes do campo, questionando valores e empatia.

Sobre a exposição Geografias da ancestralidade

Atualmente em cartaz no Paço das Artes, a mostra “Geografias da ancestralidade”, com curadoria de Renata Felinto, reúne obras de arte provenientes de diferentes narrativas artísticas fundamentadas por levantamentos biográficos de 11 artistas atuantes em diversas regiões do Brasil, que discutem e/ou enfrentaram deslocamentos físicos, estéticos e poéticos.

Aspectos da ancestralidade afrodiaspórica residem e resistem nas visualidades de suas produções, na riqueza das linguagens sobre as quais se debruçam, ainda que as obras sejam criadas por artistas de gerações, gêneros e culturas distintas.

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