China, Alemanha e Galerias e Leilões do Reino Unido anunciam retorno presencial

Galerias de arte e casas de leilão no Reino Unido poderão reabrir com capacidade limitada a partir do próximo mês

As associações comerciais de arte fizeram lobby para garantir que as galerias sejam incluídas na segunda fase do plano de reabertura de Boris Johnson.

Galerias e casas de leilão no Reino Unido provavelmente poderão reabrir a partir de 1º de junho, como parte da segunda fase do plano do primeiro-ministro britânico Boris Johnson de aliviar as restrições de bloqueio, de acordo com um grupo de associações comerciais de arte.
O plano de Johnson, anunciado neste fim de semana e compartilhado em um dossiê completo de 60 páginas, na segunda-feira, não trata especificamente de organizações de arte pequenas e médias. Mas o Art Newspaper relata que a Society for London Art Dealers, a British Art Market Federation e LAPADA, entre outras associações comerciais de arte, receberam confirmação do departamento do Reino Unido para digital, cultura, mídia e esporte (DCMS) que galerias e leilões as casas serão consideradas “varejo não essencial” e poderão se envolver novamente em algum tipo de negócio voltado para o cliente a partir do próximo mês.

Isso significa que os revendedores e a equipe da casa de leilões poderão fazer a ligação com os clientes em propriedades privadas, desde que sejam mantidas as medidas apropriadas de distanciamento social. Museus e outros grandes espaços, no entanto, farão parte da terceira fase e não poderão reabrir antes de 4 de julho.

“O mercado de arte é um importante contribuinte para a economia do Reino Unido e estou satisfeito por isso ter sido reconhecido pelo governo do Reino Unido, com galerias e casas de leilão incluídas na fase 2 de relaxar o bloqueio”, Freya Simms, diretora executiva da LAPADA, uma associação de arte e antiquários de Londres, disse à Artnet News. “Este é um passo muito bem-vindo e importante e ajudará a facilitar o caminho necessário para a recuperação em um mercado em pausa.”

Fonte e tradução: Artnet News

 

Gallery Weekend Pequim abre sua quarta edição na semana que vem

A quarta edição do Gallery Weekend Beijing (GWBJ), que foi adiada por causa do Covid-19, acontecerá de 22 a 31 de maio. O evento de uma semana contará com 22 galerias e instituições apresentando exposições individuais e coletivas, arte pública instalações, palestras e eventos na 798 Art Zone de Pequim, bem como online.

“Apesar dos enormes desafios causados ​​pela pandemia de Covid-19, estamos extremamente empolgados em abrir o Gallery Weekend de Pequim 2020”, disse Amber Yifei Wang, diretora da GWBJ. “Seu retorno marca um momento importante para a comunidade artística na China e em todo o mundo, pois sinaliza um renascimento da cena artística de Pequim e do mercado artístico. Trabalhamos incansavelmente para garantir uma forte apresentação da arte contemporânea de ponta para mostrar a força da arte e da cultura em Pequim.”  

Fonte e tradução: ArtForum

 

Ilha dos Museus reabre em Berlim

Milhões de pessoas interessadas em arte colocarão as mãos na maçaneta do museu. A Ilha dos Museus, em Berlim, ficou paralisada desde inicio do Corona. Agora as primeiras portas estão se abrindo para momentos artísticos dificilmente possíveis.

O museu é agora uma rua de mão única. “Orientamos os visitantes pelas salas com setas”, diz Ralph Gleis. O diretor da Alte Nationalgalerie, em Berlim, aponta para os mapas com as plantas de seus três andares. Linhas grossas de feltro verde marcam para onde ir a partir de terça-feira (12 de maio) no edifício classicista. A Alte Nationalgalerie, com suas obras do século XIX e do início do século XX, pertence à parte da ilha dos museus que pode abrir novamente após dois meses da pausa da pandemia.

A Ilha dos Museus é um ponto de acesso. “Centro de turismo”, diz Gleis. Ele também poderia dizer: Patrimônio Mundial. Milhares de pessoas vinham à ilha todos os anos, mesmo que agora tenha um canteiro de obras muito complicado e talvez fechado até a década de 2030.