Novas pesquisas identificaram fungos, bactérias e DNA humano em alguns dos desenhos mais famosos de Leonardo da Vinci, incluindo Autoritratto e Uomo della Bitta. De acordo com reportagem do jornal espanhol El País, é possível que algumas das partículas tenham estado nas obras desde sua criação na Renascença.
Uma equipe de historiadores, microbiologistas, restauradores de arte e outros têm trabalhado na identificação dos materiais presentes nos desenhos de Da Vinci. Guadalupe Piñar, microbiologista da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida de Viena, disse ao El País que os desenhos “abrigavam uma grande quantidade de material genético, o que chamamos de bio-arquivo”..
Os pesquisadores descobriram sobre as obras de arte bactérias que vivem na pele humana, traços de um vírus que está ligado à pneumonia, e um microrganismo que vive no intestino. As análises completas desses achados foram publicadas na revista Frontiers in Microbiology, que afirma que “os resultados mostraram uma contaminação relativamente alta com o DNA humano e uma surpreendente dominância de bactérias sobre fungos”.
Este estudo não é a única história relacionada aos desenhos de Da Vinci que veio à tona nos últimos dias. Na semana passada, a estudiosa Annalisa Di Maria afirmou que um recém-descoberto desenho de giz vermelho de Jesus Cristo pode ser atribuído a Leonardo. Leia aqui.
FONTE: ARTnews