Artista que se manteve produtivo e realizando trabalhos relevantes até os 92 anos, o potiguar Abraham Palatinik (1928-2020) morreu neste último sábado 9/5/2020, vítima da covid-19. Pioneiro da arte cinética no Brasil, ele deixa um legado importante para as artes do país, o qual pode ser em grande parte conhecido e visitado no site da organização (www.itaucultural.org.br), no verbete do artista na Enciclopédia Itaú Cultural, em conteúdos de vídeos no canal do YouTube e no hotsite da série Ocupação – dedicada a nomes referenciais nas artes brasileiras e que em 2009 teve o artista como homenageado (seguem abaixo todos os links).
No Itaú Cultural, além da exposição na série Ocupação, Palatnik integrou a mostra coletiva Cotidiano/Arte. A Técnica (1999) e teve a individual Pioneiro Palatnik: máquinas de pintar e máquinas de desacelerar (2002).
Abraham Palatnik (Natal, Rio Grande do Norte, 1928 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020) era artista cinético, pintor e desenhista. Em 1932, mudou-se com a família para a região onde, atualmente, se localiza o Estado de Israel. Retornou ao Brasil em 1948, e se instalou no Rio de Janeiro. O contato com artistas e discussões conceituais com Mário Pedrosa fizeram Palatnik romper com os critérios convencionais de composição, abandonar o pincel e o figurativo e partir para relações mais livres entre forma e cor. Desenvolveu, a partir de 1964, os Objetos Cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento da obra e suprimindo a projeção de luz. É considerado internacionalmente um dos pioneiros da arte cinética.
VÍDEOS
Série Ocupação:
Enciclopédia Itaú Cultural:
CONTEÚDOS
Série Ocupação:
https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/abraham-palatnik/
Enciclopédia Itaú Cultural:
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9891/abraham-palatnik