Faz um ano que o amado Museu Nacional do Brasil foi destruído em um grande incêndio, que se acredita ter sido causado por um aparelho de ar condicionado com defeito.
O museu tinha uma das coleções mais notáveis do mundo – desde esqueletos pré-históricos premiados, gravações de línguas indígenas extintas, até o trono de um rei escravo. Toda a história do Brasil percorreu o Museu.
Depois de queimada, Beatriz Hörmanseder, paleontóloga que trabalha no Museu, encontrou uma maneira única de lidar com o trauma de sua perda. Ela fez uma tatuagem da fachada do prédio e montou um projeto onde outros estudantes e funcionários poderiam fazer o mesmo.
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Vídeo dirigido e editado por Luciani Gomes e produzido por Maryam Maruf para o Museum of Lost Objects , uma série de rádio e podcast que explora o impacto pessoal da destruição do patrimônio cultural.
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Um ano após a tragédia, a instituição anunciou planos para uma reabertura parcial, com o objetivo de abrir suas portas em três anos.
A notícia vem de uma coletiva de imprensa realizada na Academia Brasileira de Ciências com Denise Pires, diretora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, responsável pelo local.
“Nossa intenção é inaugurar uma parte do palácio reconstruído em 2022 com exposições que permitam celebrar o bicentenário da independência do Brasil”, disse ela à imprensa, segundo o La Vanguardia.