Após quatro anos de reformas e um investimento de US$ 300 milhões, o icônico Frick Museum, em Nova York, reabre suas portas com um equilíbrio perfeito entre tradição e modernidade. A mansão da Era Dourada, que abriga obras-primas de Vermeer, Holbein e Boucher, mantém seu charme aristocrático, mas agora está mais acessível do que nunca. O museu eliminou a icônica “corda de veludo” que restringia áreas antes privadas, permitindo que os visitantes explorem os antigos aposentos da família Frick, que agora abrigam novas exposições. Além disso, pela primeira vez, será possível tomar um café dentro do museu, com a inauguração de um restaurante no primeiro andar.
A reforma, comandada pela arquiteta Annabelle Selldorf, trouxe melhorias significativas, incluindo um novo hall de entrada mais espaçoso, um moderno estúdio de conservação e a reformulação da prestigiada biblioteca de pesquisa da instituição. No subsolo, foi criado um elegante auditório de 218 lugares para concertos e palestras. A icônica Sala Boucher, com seus painéis franceses do século 18, foi reinstalada no local original no andar superior, resgatando o esplendor histórico da mansão.
A ampliação também permite que mais peças do acervo sejam exibidas, incluindo uma nova galeria dedicada a exposições temporárias e uma sala exclusiva para os quadros de ouro italiano colecionados por Helen Clay Frick. Com essas transformações, o Frick Museum mantém seu status de joia cultural de Nova York, mas agora com um convite mais aberto para que o público se sinta parte dessa história – sem barreiras e com muito mais conforto.