Christie’s espera US$ 200 milhões por obra de Andy Warhol

Cerca de um mês atrás, a Christie’s anunciou a lista parcial de suas próximas vendas em Nova York. Desde então, o anúncio se espalhou como fogo, muito além da mídia artística, com inúmeras exposições, elaborações e análises sobre Shot Sage Blue Marilyn, de Andy Warhol, que se espera que atraia lances de pelo menos US$ 200 milhões.

A última vez que uma única obra de arte gerou tanto debate foi em 2017, quando Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci, repercutiu em todo o mundo com sua venda de US$ 450 milhões, o que ainda reverbera com a controvérsia interminável em torno de sua autenticidade. A autenticidade não é um ponto de discussão com a Marilyn de Warhol, mas sim o fato de que ela está prestes a se tornar a obra de arte mais cara criada no século 20 – leia-se: a obra de arte mais cara de todos os tempos ao lado do dito Da Vinci – alguns chegam a classificá-la como sucessora da Mona Lisa e da Vênus de Botticelli.

Warhol pode ser designado com segurança como um dos maiores artistas do pós-guerra e da era contemporânea. Sua obra ampla e reconhecível é incomparável, seus números de vendas nos últimos 40-50 anos (na categoria contemporânea) também, e o enigma de sua persona – sua personalidade entrelaçada com sua arte – é um ponto de discórdia contínuo. Apesar de ver uma queda nos últimos dois anos em termos de totais de vendas, Warhol nunca sai de moda, e um recente surto de atenção, especialmente na forma de um novo documentário da Netflix (SAIBA MAIS AQUI), anunciou o ressurgimento da estrela de Warhol, que agora se materializa com um preço de US $ 200 milhões.

FONTE: MutualArt