Em um momento histórico para as artes visuais, o Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), um espaço permanente de cultura e arte em Belém, abre ao ao público com duas exposições: RGB: as cores do século, do artista venezuelano Carlos Cruz-Diez, e a instalação fotográfica Para que não se acabe: catar memórias, da fotógrafa Paula Sampaio.
No último dia 15 de maio de 2024, o CCBA abriu as portas para a comunidade com a proposta de mostrar a diversidade do universo das artes visuais da Pan-Amazônia e da Amazônia Legal. Localizado na rua Manoel Barata, no centro histórico da capital paraense, com oito mil metros quadrados de área em quatro andares, o CCBA tem um café, uma loja e uma biblioteca para consulta pública. O prédio de uma antiga loja de departamentos foi todo adaptado para garantir a acessibilidade, com elevadores, rampas, escadas rolantes, sinalizações, banheiros adaptados e um sistema de sonorização de emergência.
“Aqui nesse prédio nós realizamos a primeira edição da Bienal das Amazônias, com trabalhos de 123 artistas de todos os Estados amazônicos, com o intuito de fortalecer o território a partir das artes”, diz a presidente da Bienal das Amazônias e do CCBA, Livia Conduru. A Bienal das Amazônias teve sua primeira edição em Belém entre agosto e novembro de 2023, com o tema Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos, e reuniu artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia, além da Guiana Francesa. “Esse prédio agora será mantido como centro cultural, com várias atividades para a comunidade em torno de projetos de arte-educação”, afirma Lívia Condurú.
As visitas serão às quartas e quintas-feiras, de 9 às 17 horas; às sextas e sábados, de 10 às 20 horas; e aos domingos e feriados, de 10 às 15 horas.