Jaune Quick-to-See Smith, uma artista visual inovadora, curadora e ativista, morreu na sexta-feira, 24 de janeiro, em sua casa em Corrales, Novo México, aos 85 anos, após uma longa batalha contra o câncer de pâncreas. A notícia da morte de Smith foi anunciada pela Garth Greenan Gallery, que representa a artista desde 2017.

Jaune Quick-to-See Smith (foto de Grace Roselli, cortesia do Espólio de Jaune Quick-to-See Smith e da Galeria Garth Greenan, Nova York)
Como parte de uma geração de artistas indígenas que trabalharam incansavelmente para “quebrar o ‘teto de camurça'” no mundo da arte, Smith (um membro Salish registrado da Confederated Salish and Kootenai Nation) é conhecida por uma prática artística prolífica que fundiu humor penetrante e profundo comentário sociopolítico com representações poéticas da vida dos nativos americanos. Sua obra de cinco décadas, que abrange pintura, colagem, desenho, impressão e escultura, é um léxico visual íntimo que une memórias pessoais e resiliência alegre, exemplificando sua recusa ao longo da vida em ser definida por qualquer narrativa singular.