A Galeria da Aliança Francesa Botafogo abre a exposição coletiva com as séries vencedoras da décima primeira edição do Prix Photo Aliança Francesa, além dos contemplados com os prêmios Lovely House, PhotoClimat, júri popular e menção honrosa do concurso, que em 2022 recebeu mais de 300 portfólios de participantes inscritos.
Sob o tema “Sonhos”, a mostra apresenta obras das fotógrafas cariocas, Rodrigo Masina Pinheiro e Gal Cipreste Marinelli, com a série “GH GAL E HIROSHIMA”, vencedora do júri oficial; do fotógrafo Luiz Gustavo Gomes Cardoso, segundo colocado com a série “In Situ”; da fotógrafa Samy Sfoggia (RS), terceira colocada com a série “Period”; da fotógrafa mineira Luisa Macedo, que recebeu o Prêmio Lovely House com a série “Deriva”; da fotógrafa Luiza Kons (PR), contemplada do prêmio Photo Climat com a série “Em nome da mãe e do pai”; da artista visual, Marina Alfaya, natural de Salvador e vencedora do prêmio do Júri Popular com a série “Sonho morno”, além do fotógrafo Ricardo Tokugawa (SP), que recebeu a menção honrosa com a série “Utaki”.
A exposição conta com o apoio da Canson, líder mundial no mercado das belas artes, e do estúdio de impressão fotográfica digital Thiago Barros Fotografia, responsáveis pela impressão fine art das mais de 60 fotografias que serão expostas. O Prix Photo Aliança Francesa conta também com a parceria de Air France, da rede francesa de locais de exposição e fotografia Réseau Diagonal, do hub carioca de fotografia e artes Ateliê Oriente, da editora paulista Lovely House, da bienal de fotografia social e ambiental PhotoClimat, bem como da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Francês.
“O Prix Photo das Alianças Francesas é uma ferramenta central no diálogo e nas relações entre as cenas artísticas brasileiras e franceses ajudando cada vez mais os talentos brasileiros a se aproximar dos profissionais francófonos “, afirma Quentin Richard, Coordenador Cultural da rede das Alianças Francesas.
Considerada a maior ONG cultural do planeta com DNA de cultura colaborativa, a Aliança Francesa completou 137 anos de presença no Brasil em 2023 e para além do ensino de idioma, oferece um rico leque de atividades culturais, como o Prix Photo Aliança Francesa, concurso nacional de fotografias, este ano em sua 12ª edição.
O concurso é aberto a fotógrafos profissionais e amadores, e busca valorizar propostas artísticas originais, experimentais, sejam abstratas ou documentais, e que possam oferecer um olhar diferenciado sobre as temáticas atuais propostas pelo concurso e que representam um eco das grandes questões de nosso tempo.
Em 2022, sob o tema “Sonhos”, o Prix Photo Aliança Francesa, propôs uma interpretação do sonho em todos os seus sentidos. Ao longo da história, o sonho tem sido tema de debates científicos, filosóficos, religiosos e culturais sobre sua natureza e significados. Para Freud, os sonhos têm ligação com nossos desejos inconscientes, uma relação que se faz presente também no nosso cotidiano. Afinal, o sonho saiu do campo do imaginário individual e passou a ser um sinônimo para nossos desejos e planos no mundo real, sejam pessoais ou coletivos. Em um momento em que buscamos imaginar o futuro pós-pandemia, o sonho representa uma potência de transformação pessoal e social. Seja através da representação do estado onírico, em que nos encontramos durante o sono ou da expressão de desejos e anseios concretos, sendo assim, o concurso foi um convite a realizar nossos sonhos através da fotografia.
Participaram do júri: Erika Negrel, secretária geral do Réseau Diagonal, rede que reúne locais de exibição, prática e produção fotográfica na França; o fotógrafo e colecionador de fotografia contemporânea Joaquim Paiva; a fotógrafa Marcela Bonfim; Nicolas Henry, fotógrafo francês e organizador da bienal PhotoClimat; Paulo Marcos, fotógrafo e diretor do Ateliê Oriente; artista visual, professor e editor assistente da revista ZUM, Rony Maltz; e a galerista francesa Valérie Cazin.
