Só a arte toca as intocáveis verdades | Galeria do Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto

Katia Politzer, Laura Burnier, Marcelo Palmar Rezende, Mário Camargo, Rogério Miranda e Sandra Felzen convergem suas obras, em uma experiência que desafia os limites da percepção, indo além das barreiras do mundano, explorando o inexplorado e revelando as verdades que habitam dentro de nós e muitas vezes permanecem intocáveis. Eles estarão expondo seus trabalhos a partir do dia 20 de junho, na Galeria do Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, na coletiva Só a arte toca as intocáveis verdades. Em comum entre os seis renomados artistas visuais, a forte identidade e anos de pesquisa em suas respectivas áreas de produção artística. Estão sendo expostas pinturas e esculturas, além de uma instalação escultórica, totalizando cerca de 30 obras.

“Na imensidão de um espaço onde as paredes se tornam janelas para o mundo da expressão humana, a exposição ergue-se como um portal para a introspecção e a reflexão sobre a profunda relação entre a arte e a liberdade. Existe uma profunda relação entre a arte e a liberdade. Ser artista é um estado, cujo sentidos se valem e [se sobre compõem] de camadas técnicas, de formas e cores gerados, em uma dinâmica contemporânea que impõe um transbordamento de sensações, e que provoca um constante desabar de limites. Não é possível falar em criação artística sem falar em acaso. O acaso nada mas é que uma imagem recolhida no sub consciente do artista que, de forma involuntária, é despertada, e passa a incorporar a obra, se materializando.

Esse processo de criação só é possível quando transpomos nossos limites e permitimos que imagens intimamente guardadas passem a fazer parte do nosso trabalho.

Para avançar, precisamos muitas vezes dar um passo atrás e rever distancias já percorridas, movimento comum aos artistas visuais desta mostra, que entre si possuem diferenças nos territórios formais, de pesquisa e pensamento.

Esses limites, que nós propomos a derrubar, estimulam a criação de novas relações e significados entre as obras dessa exposição, revelando ainda novas percepções com o olhar do público que as observa”, afirma o curador, Mario Camargo.

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