Rastros do Modernismo: 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 | Galeria Casa

Em comemoração ao centenário do movimento cultural que estabeleceu outras bases para a produção artística no Brasil, a Galeria Casa apresenta a mostra Rastros do Modernismo: 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Com curadoria de Carlos Silva e obras de 15 artistas de diferentes gerações, a exposição dividida em cinco eixos apresenta um panorama das artes visuais brasileiras ao longo dos últimos 100 anos.

O curador Carlos Silva ressalta que a exposição “Rastros do Modernismo: 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922” tem como objetivo “traçar um panorama histórico sobre a arte moderna no Brasil, chegando até o estabelecimento de uma possível linha de conexão com Brasília. Um dos eixos visuais dessa tendência é a abstração geométrica e o trato livre para a apresentação de figuras. Outro é o compromisso com a linguagem: as obras são resultado em desenvolvimento dentro do processo de pesquisa de cada artista”.

Distribuídos em cinco eixos, os trabalhos dos artistas abrangem os 100 anos entre a realização da Semana de Arte Moderna e os dias atuais, com obras em pintura, desenho, gravura, escultura e técnica mista. O Eixo 1 – Origem organiza o início histórico da “Semana”, com obras de Emiliano Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral. O Eixo 2 – Desenvolvimento traz alguns dos desdobramentos do Modernismo, com trabalhos de Alfredo Volpi, Amilcar de Castro e Fayga Ostrower. O Eixo 3 – Brasília Inaugural é uma aproximação com a capital federal e reúne Bruno Giorgi, Roberto Burle-Marx e Rubem Valentim. O Eixo 4 – Brasília Moderna apresenta algumas produções de professores da UnB que legaram um importante papel na difusão da arte moderna no Planalto Central, como Marília Rodrigues, Athos Bulcão, Glênio Bianchetti e Maciej Babinsky. E o Eixo 5 – Brasília Pós-moderna traça um pequeno panorama contemporâneo da produção em Brasília, com Helena Lopes, Raquel Nava e Sanagê Cardoso.

Compartilhar: