O que qualquer frequentador de exposição sempre sonhou é poder tocar nos objetos e até brincar com eles. Não em todos, mas na maioria. É o que permite nessa mostra. Com humor e inteligência Aquarone cria objetos cênicos a partir das palavras para compor uma espécie de poesia física, visual, que instiga as pessoas a brincarem com cubos, quadros e outros brinquedos. São o que ele chama de poemas multimídia, através de objetos, vídeos e instalações, nos quais se destaca o lado lúdico de cada poesia, instigando o espectador a interagir com as obras.
Segundo Adriana Caló “ Paulo Aquarone é autodidata, sempre que produz é de forma intuitiva, captou nos poetas Paulo Leminski, Augusto de Campos e na artista Mira Schendel, a possibilidade de expressar mais livremente sua poesia. Poema objeto, visual, de instalação ou interativos, todas essas características demonstram sua total liberdade artística e poética. Não ficamos inertes ao apreciarmos seus poemas, eles aguçam todos os sentidos, principalmente o tátil. Um excelente meio de poetizar a todos e em qualquer lugar. A meu ver, suas obras mereciam estar espalhadas em pontos diversos da cidade. O contato com a poesia é necessário e quando nos sentimos próximos e nos identificamos à ela, aflora o desejo de tentar algo parecido. E isto deve ser resgatado aos jovens de nossa sociedade.”
Paulo Aquarone | Andrea Rehder Arte Contemporanea
- São Paulo
- 27/05/17 à 23/06/17
- Abertura: 27/05/17 às 12:00h
- Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira, Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira das 12:00h às 18:00h
- Avenida Brasil, 2079