A Galeria ZERØ inaugura “Paradoxo Coletivo”, com trabalhos de Carlos Borsa, Francisco Rosa, Loro Verz e Luiz Pasqualini, sob direção de Pedro Paulo Afonso. A mostra é composta por 21 obras – pinturas, street art, esculturas -, em um conceito que pretende reunir artistas com proposições distintas, os quais desafiam a opinião consabida e a falta de nexo, contrariando, através do paradoxo, os preceitos básicos e gerais que orientam o pensamento humano.
Nesta nova coletiva da Galeria ZERØ, Carlos Borsa exibe a série “#mitodacaverna”, cujo objetivo propõe discutir as relações humanas com a tecnologia, utilizando o conceito de Platão que aponta a ignorância dos seres e o que é necessário para atingir o verdadeiro “mundo real”, baseado na razão acima dos sentidos.
Em “Sala de Troféus”, Francisco Rosa sugestiona as relações empáticas e simbióticas entre os animais humanos e não humanos, apresentando esculturas antropomórficas, em metal, que questionam as relações predatórias dos homens com os animais.
Loro Verz apresenta “Bodas de Loro”, série que aborda o caos harmônio, em obras produzidas sobre madeira recortada, técnica que comemora bodas de 20 anos, contendo sua visão original e bem-humorada da simultaneidade dos sistemas complexos contemporâneos.
Por fim, Luiz Pasqualini expõe “A roupa nova do rei”, uma crítica sobre as relações artísticas praticadas no mercado atual, o qual dita o que pode ser ou não considerado como arte, utilizando a fábula de um soberano, enganado em um golpe de um charlatão, que diz ter lhe vendido roupas que só os inteligentes poderiam ver.