Mini-curso: Onde experimentar? Pós-modernidade, cidade e circuitos artísticos | Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica

Mini-curso de historiografia da arte brasileira, ministrado pelo historiador da arte Thiago Fernandes, com ênfase nos experimentalismos da década de 1960 aos anos 2000. Em duas aulas, serão apresentadas discussões teóricas em torno da ideia de pós-modernidade e dos lugares da arte, considerando seus embates e diálogos com instituições e sua inserção crítica na cidade.

Aula 1: A cidade lúdica e o museu pós-moderno – anos 1960 e 1970

A partir de escritos de Frederico Morais – em particular, o artigo “Plano Piloto da Futura Cidade Lúdica” –, em diálogo com o livro “Área Experimental”, de Fernanda Lopes, será discutida a relação entre museu e experimentação durante a ditadura militar no Brasil e a abertura das instituições para aquilo que Mário Pedrosa e Frederico Morais já chamavam, pioneiramente, de arte pós-moderna. Serão enfatizadas as atividades promovidas pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, dentro e fora de sua área edificada.

Aula 2: Circuitos heterogêneos – anos 1980, 1990 e 2000

O incêndio do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que interrompeu as atividades da Área Experimental em 1978, é o ponto de partida da segunda aula, que se aprofunda no contexto da década de 1980 em diante. Será discutida a consolidação da chamada “Geração 80” e o estabelecimento de iniciativas que escapam dessa designação e encontram lugar às margens do circuito tradicional de arte. A criação de espaços autônomos de exposição e a proliferação de intervenções urbanas será discutida tendo como base escritos de artistas como Newton Goto e Ericson Pires.

NÃO É NECESSÁRIO SE INSCREVER. Basta comparecer nos dias e horários de aula.

Sobre o professor: Thiago Fernandes é historiador da arte, mestre e doutorando em Artes Visuais pela UFRJ, crítico, curador, professor e designer gráfico. Desenvolve pesquisas em arte contemporânea brasileira, crítica, teoria da imagem e intervenção urbana, com ênfase na virada do século XXI.

 

Imagem: Stills do filme “Apocalipopótese: Guerra e Paz” (Raymundo Amado, 1968)

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