No dia 19 de agosto, data em que é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, às 19h, o FOTO BSB – III Festival de Fotojornalismo de Brasília abre ao público a mostra Bem querer: O olhar terno de Ripper, do fotógrafo carioca João Ripper. Junto com a exposição, acontecem o lançamento do livro “João Ripper e nós: Comunidades tradicionais, a sabedoria dos nossos povos” e a Aula Magna com o fotógrafo e os convidados Matheus Alves e Ester Cruz. A mostra fica em cartaz na Galeria do Espaço Cultural Ary Barroso, no Sesc 504 Sul, até 29 de setembro, com visitação de segunda a sexta, das 9h às 20h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.
Em Bem querer: O olhar terno de Ripper, o fotógrafo apresenta um recorte de sua produção que sempre emerge de uma construção coletiva com as comunidades, povos e indivíduos que ele fotografa. As 30 fotografias em preto e branco refletem a sensibilidade de sua abordagem em temas como trabalho escravo, lutas indígenas e a vida nas favelas cariocas.
Homenageado da terceira edição FOTO BSB, o fotojornalista João Roberto Ripper é um ícone da fotografia documental humanista no mundo, e esse reconhecimento não se deu apenas pelas suas belas imagens, mas por sua entrega de corpo e alma na busca por um bem maior. Ripper, consolidou-se como uma inspiração para profissionais e estudantes de jornalismo e fotografia, ao combinar um trabalho informativo e educativo com a capacidade única de sensibilizar e emocionar por meio de uma perspectiva mais humana e delicada.
A organização do festival ressalta que a decisão de homenagear João Roberto Ripper se deu por sua dedicação incansável à documentação das lutas e vivências das comunidades tradicionais. “Ripper pratica ‘a fotografia do bem querer’, e nada mais justo do que louvar o trabalho do Ripper como uma forma de retribuir esse amor pela fotografia e pelo próximo. Ripper é o nosso bem-querido, o mais querido de todos. Sua participação na mesa ‘Fotojornalismo e Militância Ambiental’, realizada na primeira edição do festival, durante a pandemia, nos emocionou profundamente e continua sendo uma das mais assistidas até hoje, refletindo a importância e o impacto de seu trabalho”, afirma a fotógrafa Zuleika de Souza, que, junto com Daniela Lobo e Cláudio Versiani, organiza e faz a curadoria do festival.