A Galeria Index em conjunto com o Museu Nacional apresenta Céu noturno crivado de balas, exposição individual de Igor Vidor. O artista reúne trabalhos que reverberam questões críticas sobre as instituições de poder no Brasil. Trata-se de duas exposições com obras do artista, tanto no espaço histórico da Galeria, quanto no Museu Nacional da República. Ambas são complementares e apresentam obras do artista. A abertura é no Museu Nacional, dia 5 de outubro, a partir das 19h.

O artista Igor Vidor, natural de São Paulo/SP, que vive e trabalha entre Berlim (Alemanha) e Salvador/BA, apresenta sua exposição individual “Céu noturno crivado de balas” ocupando o Museu Nacional e também a Galeria Index. Igor Vidor explora mecanismos de poder e opressão através de suas esculturas, performances e vídeos. Seus trabalhos apresentam sinais de violência e injustiça social profundamente enraizadas no cotidiano. O artista reflete como estas condições se repetem, perpetuando símbolos de violência que acabam ganhando novos significados. Permite-nos refletir sobre como este atrito contribui para um cenário de intermitente e aparentemente insolúvel violência que encontra ecos e recorrência na história do Brasil.

Seu trabalho tem sido apresentado em inúmeras exposições  no Brasil e internacionais como Alemanha, Japão, Coreia, Bulgária, Suíça e EUA. Em 2016, ele foi o primeiro brasileiro convidado a participar do Programa de Intercâmbio Internacional pelo Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea de Seul – MMCA. Em 2019 deixa o Brasil, através da Iniciativa Martin Roth, após ameaças de morte por milicianos no estado do Rio de Janeiro.