Identidade, ancestralidade, resistências, confluências e a potência do cotidiano estará presente nas obras dos dezoito artistas participantes.

Convidado pelo Grupo Pavilhão da Magnólia para pensar uma ocupação da galeria, Dan Pelegrin – artista visual ítalo-brasileiro que reside em Fortaleza/CE há dez anos, propôs a criação de uma mostra que reunisse artistas do estado do Ceará e de outras regiões como o Centro-Oeste, região onde morou e tem muitos artistas parceiros. Assim, Dan convidou a pesquisadora e produtora cultural Quise Brito para pensar a curadoria e juntos lançaram convites a artistas para que enviassem suas obras para serem expostas. Com as imagens e muitas conversas com os artistas que aceitaram o convite, propuseram a I Mostra Absurda de Artes Visuais. A Mostra contém temas afro-referenciados e indígenas, mas o que se percebe é uma reunião de trabalhos repletos de brasilidade, mesmo o artista Daniel de Roes (Chile), mostra afinidade ao Brasil ao homenagear a cantora Gal Costa (1945 – 2022) em pose de Monalisa.

São imagens, texturas, temperaturas, ideias em atravessamento, numa diversidade de técnica, poéticas e gerações que poderão ser compreendidas nas 28 obras dos 18 artistas, oriundos do Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Piauí e Santiago do Chile. Na exposição o som e a fúria do encontro entre artistas em sua diversidade e o mundo que os atravessa: Identidade, ancestralidade, resistências, confluências e a potência do cotidiano em sua contrabanalidade.