No dia 4 de fevereiro, a partir das 19h, a CAIXA Cultural Brasília inaugura a mostra “História(s) da arte brasileira | multiplicidade da coleção Moraes e Oliveira”, com obras do acervo privado dos colecionadores Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira construído ao longo de 30 anos de pesquisas e aproximações com artistas, curadores, pesquisadores e instituições. Com curadoria de Renata Azambuja e curadoria adjunta de Emerson Dionísio, a mostra ocupa a Galeria Vitrine com obras de 73 artistas brasileiros contemporâneos que produzem desde os anos 1960 e abordam questões sociais e artísticas a partir de suportes e linguagens diversas e inovadoras.
Esta é a primeira vez que o público poderá ver um recorte significativo e diversificado da coleção Moraes e Oliveira. Algumas obras do acervo dos colecionadores já haviam sido exibidas individualmente ou em pequenos agrupamentos em exposições retrospectivas de artistas ou em coletivas em instituições como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), A Fundação Getúlio Vargas, o Museu Nacional da República, a CAIXA Cultural, o Centro Cultural TCU, a Galeria de Arte Antônio Sibasolly e a Galeria de Arte da Faculdade de Artes Visuais da Universidade de Goiás.
A história da Coleção Moraes e Oliveira se confunde com a história da Referência Galeria de Arte, fundada pelo casal em Brasília em 1995 como forma de aproximar-se de artistas e demais agentes da arte brasileira, compartilhar com o público o gosto pelo colecionismo de arte e disseminar a produção artística do Centro-Oeste. “O objetivo desta exposição é compartilhar com o público o prazer de conviver com algumas das obras de arte que fazem parte de nosso acervo. São trabalhos de artistas brasileiros que fazem parte da história da arte brasileira ao longo dos últimos 60 anos”, afirmam os colecionadores.
Para a realização da mostra, os colecionadores convidaram os curadores Renata Azambuja e Emerson Dionísio Oliveira para conhecer, pesquisar e selecionar as peças para exposição. A exposição que entra em cartaz na CAIXA Cultural Brasília está organizada em cinco núcleos: Primeiras Aquisições (de 1995 a 2005); Percursos da Linha; Corpóreos; Vistas; e Fronteiriços (combinações de materiais, técnicas, palavras, entre outros). Alguns artistas participam em um ou mais núcleos.
O Núcleo Primeiras Aquisições (de 1995 a 2005) é formado por obras de Amilcar de Castro, Antônio Poteiro, Athos Bulcão, Bené Fonteles, Carlos Vergara, Claudio Tozzi, Elder Rocha Filho, Francisco Galeno, Iberê Camargo, Leda Watson, Luiz Áquila, Omar Franco, Ralph Gehre, Rubem Valentim, Rubens Gerchman, Selma Parreira e Shirley Paes Leme.
O Núcleo Percursos da Linha é formado por Almandrade, Ascânio MMM, Athos Bulcão, David Almeida, Eduardo Sued, Franz Krajcberg, Franz Weissmann, Helô Sanvoy, Iole de Freitas, José Roberto Bassul, Manfredo de Souza Neto, Marcelo Solá, Nelson Felix, Paulo Whitaker, Raquel Nava, Ralph Gehre e Roberto Burle Marx.
O Núcleo Corpóreos é formado por obras de Adriana Vignoli, Alex Cerveny, Alfredo Ceschiatti, Alice Lara, Athos Bulcão, Christus Nóbrega, Dalton Paula, Elder Rocha Filho, Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti, Glenio Lima, Maciej Babinski, Marcelo Feijó, Miguel Simão, Pedro Ivo Verçosa e Virgílio Neto.
O Núcleo Vistas é formado por obras de Adriana Rocha, Alex Flemming, David Almeida, Emmanuel Nassar, Leda Catunda, Luiz Gallina, Luiz Mauro, Pedro Gandra, Rodrigo Godá e Veridiana Leite.
O Núcleo Fronteiriços é formado por obras de Adriana Vignoli, Alex Cerveny, André Santangelo, Carlos Vergara, Christus Nóbrega, Clarice Gonçalves, Fernando Lucchesi, João Angelini, Luiz Hermano, Pitágoras, Raquel Nava, Ralph Gehre, Roberto Magalhães, Rodrigo Cruz, Shevan Lopes e Wagner Barja.