Frida Harari Sitton | Galeria Dezoito

Pela primeira vez com uma artista internacional, a Galeria Dezoito chega com sua quarta mostra, apresentando o trabalho da artista plástica e cineasta mexicana, Frida Harari Sitton. O trabalho de Frida é reconhecido internacionalmente, com exposições na sua cidade natal, Cidade do México, como “Terminal 1” (2015), “2AM Thoughts Parallel Universes” (2017) entre outras, ela também teve mostras em New York, entre elas “XAM Projects, Group Show” (2019) e “Art Attack Group Show” (2019) e em Miami, “Wynwood 29 Group Show”. Seus filmes tiveram amplo impacto internacional, além de participações em festivais no México como “Oaxaca Film Festival”, já foram apresentados em Ottawa, Canadá, em “Phosphenes” (2016) e em Barcelona em “Festimatges” , em Los Angeles no “Hola México Film Festival” e em New York em “TAFFNY”.

Agora, Frida Harari Sitton chega com sua primeira mostra individual no Brasil, que abre suas portas na Galeria Dezoito.

Com curadoria de Vivian Faingold, a mostra ECO apresentará obras já expostas internacionalmente e outras inéditas, feitas especialmente para a mostra. As peças são em acrílico, espelhos e luzes. Estas ilustram o caminho percorrido pela artista antes e depois de um momento específico da sua vida que aconteceu durante a produção para a exposição ECO, fazendo da mostra uma jornada íntima.

Em Junho de 2022, enquanto Frida produzia para a exposição ECO, ainda sem nome na época, ela foi diagnosticada com câncer de mama que, ao ser tratado, levou-a a descobrir um problema no coração. Este acontecimento forçou-a a uma pausa abrupta na produção e o secar da criatividade, gerando uma redescoberta criativa dentro de um momento tão delicado.

“Da mesma forma que o câncer me salvou de algo no meu coração, que talvez nunca fosse ser descoberto de outra forma, esse processo me forçou a uma introspecção da minha proposta como artista,” Frida Harari Sitton.

A artista nos apresenta com um paralelo entre a sua jornada médica e a criativa, sobre o lado bom que existem nos males que a vida apresenta e a aceitação da sua própria vulnerabilidade, da mortalidade e a celebração da vida.

A experiência foi primordial na criação das peças inéditas para a exposição ECO e foi o que deu à mostra o seu nome. Do grego êchos e oîkos, respectivamente “Som” e “Casa”, o nome vem da repetição, do reflexo, ecos visuais e das ecografias que fizeram parte da vivência da artista durante a produção das peças. As obras de Frida Harari Sitton combinam técnicas escultóricas e de pintura com luzes em um estudo sobre ausência e de dinâmicas de cor. A artista brinca com superfícies reflexivas, buscando mostrar ao observador o seu ‘eu’ mais idealizado, assim como o mais vulnerável, trazendo ao público a experiência que ela vivenciou.

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