Para Fabio Polesi a arte é como comer, dormir. É uma extensão do seu ser. Com todo jeito de garoto, o artista plástico criado em Santos está há mais de 30 anos imerso no mundo da arte.

Começou fazendo arte aos 16 anos, se formou no colegial e foi fazer Escola Panamericana de Arte; de lá para cá vem passeando por várias vertentes e galerias no Brasil e no mundo.

Profissionalmente, trabalhou 12 anos como tatuador e, paralelamente, sempre fazia algo de artes plásticas. “Há uns de 10 anos deixei a tatuagem e fui para o mercado de customização pintando peças de decoração, foi quando minha esposa me deu um toque de que cachorro vende muito bem. Então, resolvi fazer uma peça de cachorro, um buldog, e foi ele que abriu as portas do mercado internacional para mim, começando por Nova Iorque (EUA)”, explica.

Durante dois anos Polesi fez uma série de exposições com os cachorrinhos em Nova Iorque, foi um grande sucesso. Depois ficou outros dois anos fora do mercado internacional, parou de pintar os cachorros e buscou outros caminhos e uma nova vertente. “A street art foi óbvia para mim, porque vim do litoral que não tem essa cultura, quando vim viver em São Paulo a street art foi uma coisa muito nova, minha escola é outra.

Polesi já expôs em Nova Iorque, Miami e Los Angeles, e suas peças já foram vendidas para mais de 20 países. Devido ao grande sucesso e procura, no ano passado ele voltou a pintar os cachorrinhos. E os convites para expor em Nova Iorque e Miami não param de chegar.