EZO | Canteiro Vila Madalena

O artista plástico contemporâneo EZO, criado no subúrbio do Rio de Janeiro e reconhecido por transformar a memória em crítica social, apresenta em agosto sua mais recente exposição individual “Pra tudo começar na quarta-feira”, no Canteiro, em Vila Madalena. De 16 a 25 de agosto, o espaço será tomado por obras que revelam o potencial poético de materiais descartados, ressignificados por cores vibrantes, ritmo pulsante, humor e mensagem política.

“Pra tudo começar na quarta-feira” traz a energia viva de uma das festas populares mais rítmicas do Brasil. O título da mostra carrega o espírito de recomeço. Não fala sobre término, mas sobre a potência de seguir adiante, inspirada pelo clima do carnaval de rua do Grande Rio, espaço onde a festa é também resistência, afirmação e criação coletiva. Tudo pulsa intensamente: cor, movimento, exagero e crítica social.

Ezo reinventa o que foi descartado, com um convite para olhar novamente o que ficou de lado em um diálogo entre beleza inesperada e liberdade. Reconhecido pelo uso expressivo das cores e pela fusão entre resíduos e força criativa, EZO apresenta na Vila Madalena, um dos bairros mais efervescentes culturalmente em São Paulo, um recorte vibrante de sua trajetória.

Ainda neste semestre, EZO leva sua poética ao cenário internacional, assinando uma mostra individual na Saphira & Ventura Gallery, em Manhattan, Nova York, com um conjunto de obras para o público estrangeiro.

 

O artista:

É um artista plástico, nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, cuja poética parte do reaproveitamento de materiais descartados como gesto de memória, crítica e reinvenção. Inspirada por experiências da infância, sua obra atravessa o campo da pintura e instalação, com forte presença visual.

Em 2024, realizou a exposição individual A Arte do Belo Reuso no Parque Glória Maria, e integrou, em 2025, a coletiva Se Tudo Fosse Cinza, no Espaço Cultural Correios Niterói. Atua também nas redes como @ezo_art_, onde compartilha a visceralidade de seus processos.

Por meio do uso expressivo das cores, seu trabalho visa democratizar o acesso à arte e despertar o interesse por ela em todos os níveis da sociedade. A cultura popular brasileira também está presente em sua obra contemporânea, que, através da beleza e da cor, incentiva a autoestima e reforça o valor do povo ao se ver refletido na arte plástica.

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