O coletivo Terreyro Coreográfico, em parceria com o músico Negro Leo, fará duas ativações dos Parangolés presentes na exposição Hélio Oiticica: a dança na minha experiência, nos dias 14 e 21 de novembro, às 15h.

Os Parangolés, trabalhos radicais Hélio Oiticica (1937-1980), são capas, faixas e bandeiras feitas com tecidos coloridos, às vezes com frases políticas ou poéticas, que foram criadas pelo artista para serem usadas, transportadas ou dançadas pelo espectador, que se torna participador, suporte, veículo e também intérprete do trabalho.

Para exposição, foram produzidas 12 cópias de Parangolés que seriam utilizadas pelo público, mas, por conta da pandemia de covid-19, a interação com esses trabalhos foi suspensa. Dos 12 Parangolés expostos, 9 serão usados por músicos e dançarinos que sairão do espaço expositivo, no segundo subsolo, em direção ao vão livre do museu, criando uma coreografia nomeada pelo grupo de COSMOCAPA. A proposta é construir um “corpo” coletivo poético por meio de movimentos em um bloco uníssono.

Essas são as duas únicas oportunidades para que o público possa conferir os Parangolés em movimento na exposição, que se encerra no dia 22 de novembro de 2020. A ativação na mostra poderá ser acompanhada pelo público que estiver dentro da instituição. Já a ação no vão livre poderá ser vista por todos os interessados. A classificação é livre.