Claudino Nóbrega | Arte 132 Galeria

Claudino Nóbrega inaugura a mostra Uma trajetória de sonhos, caos e fé, uma seleção de pinturas da década de 1980 que explora a interação de cores e formas. Nessa mostra, Claudino Nóbrega percorre dois caminhos paralelos ao estabelecer uma interação de cores que obriga o público a olhar de perto, e uma interação de formas, que conduz a um olhar mais afastado. Entre uma e outra, o olho dança.

Para o artista, a individualização de cada pessoa vai definir o melhor ângulo para contemplar suas obras. Sua ideia é fazer o espectador questionar se a melhor visão de suas obras fica melhor de perto ou de longe, a resposta fica a desejo dos olhos de cada um. A distância ideal fica onde o olhar oscila, entre a forma e a cor.

Ele chama atenção para a fragmentação executada em cubos, com jogo de cores complementares em cima de fundo manchado, gerando luzes com temperaturas diversas. De acordo com ele, “essas luzes fragmentadas, olhadas a distância, criam uma unidade de luz que não se mistura, uma luz indivisa e inédita, que não se abre imediatamente”.
O artista conclui explicando que “a própria técnica traz efeitos óticos e até formação de arquétipos, independentemente da atitude pictórica ou poética”.

Compartilhar: