A partir do dia 10 de FEVEREIRO/2021, a Zagut Espaço de Arte recebe a exposição coletiva “Carnaval” com 115 obras de artistas nacionais de todo o Brasil. Este carnaval não será igual àquele que passou…em plena pandemia, ultrapassados no Brasil os 200 mil óbitos, um carnaval de besteiras e de falta de decisões que fazem com que menos de 1% da população esteja vacinada, impossibilitando encontros presenciais de pessoas que refletem (porque as que não pensam comparecem às inacreditáveis festas clandestinas), e em especial a maior festa popular brasileira ficou comprometida. Enquanto isso, nesta pandemia, a Zagut propõe toda a alegria, nostalgia e cores do Carnaval na exposição virtual com alguns destaques como Adriana Moura, Ale Silva, Leila Bokel, Robinson Oliveira, Ronald Duarte, Rogério Reis, Talita Tunala, Xico Chaves, Marco Rodrigues, Isis Braga, Chica Granchi, Augusto Herkenhoff, João Saboia, Andres Papa, Ana Paula Guinle, Fernando Brum, Helena Lustosa, entre outros.

Na abertura desta mostra, traga sua Máscara Negra, seu Pirata da perna de pau, e qualquer outra fantasia! Vem contar sua Piada de salão. Quem sabe, sabe, a exposição tá linda! Tai, ô lelé ô lalá, o carnaval Zagut está no ar!

Pois o carnaval é sinônimo de alegria! De criatividade! De trabalho árduo! E nesses quesitos esta mostra reúne um time de artistas que consegue colocar o bloco na rua virtual e, sem atravessar o samba, percorrer toda essa passarela de múltiplos suportes, cores, reflexões, caminhos possíveis. Com nota dez! Há obras antigas, há obras bem atuais. O conjunto reflete bem o momento dramático vivido pela humanidade, no maior desafio que nós, que estamos vivos nesta época, jamais sonhamos que teríamos que lidar.

Os artistas são irreverentes, são sonhadores, são saudosistas, são questionadores, através de suas obras, e em seus vídeos que complementam esta exposição. Nunca acomodados. E fazem com que ao acompanhá-los, a nossa perspectiva vá mudando. Sem abandonar a esperança e alegria que essa festa nos remete na sua alma!

Abre alas! Eu quero é botar meu bloco na rua! Allah la ohh ohhh ohhh! Sassaricando no carnaval desta Cidade Maravilhosa! Mamãe eu quero (Quem não chora não mama) ver a Turma do Funil muito além do Yes nós temos banana, na Cachaça não é água, no Me dá um dinheiro aí, com a Lata d’água na cabeça, felizes apenas com a Chuva suor e cerveja.

Queremos sim que nossa sociedade deixe no passado a forma de separar as pessoas ao se referir ao Índio quer apito, à Cabeleira do Zezé, aO teu cabelo não nega, à Mulata Assanhada e tantas outras formas de discriminação, apesar das obras primas que são tais músicas. Os personagens tão díspares do nosso Brasil, o Pierrô Apaixonado, a Jardineira, a Chiquita Bacana, a Balzaquiana, a Aurora, a Margarida, estão vendo a essa banda passar. Estão na Baixa do sapateiro, No tabuleiro da baiana, no Barracão, pelo Brasil afora…Mas temos certeza que isso Vai passar, terá sido Um rio que passou em minha vida! E o samba continua, o General da banda comanda o Brasil entoando o Boi da cara preta. Bandeira Branca vai trazer a paz que o povo brasileiro tanto precisa e merece! Estrela Dalva que inspira As Pastorinhas iluminando e brilhando na cidade! Um tempo no qual o povo vai atrás do trio elétrico e A lua é dos namorados.