As Vidas da Natureza-Morta | Museu Afro Brasil Emanoel Araujo

Na maior mostra do gênero no país, o curador Claudinei Roberto da Silva observa a sensível eloquência de objetos inanimados

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugura a exposição “As Vidas da Natureza-Morta”, que possui o objetivo de provocar uma reflexão extensa e contemporânea sobre as artes plásticas, a partir do gênero natureza-morta, que retrata objetos inanimados.

Com  mais de 300 obras, a mostra aborda diversas referências de natureza-morta, considerando a produção de artistas brasileiros e estrangeiros do século XIX até a atualidade. O curador Claudinei Roberto da Silva partiu do acervo da instituição, contando com obras de outras instituições culturais do país, além de contribuições de artistas e colecionadores.

Segundo o curador, “desvelando os entrelaçamentos entre estética, política e a vida cotidiana, o gênero natureza-morta, presente na história da arte do Ocidente desde pelo menos o século XVII, continua relevante, servindo de ensejo para as especulações artísticas contemporâneas.” 

A mostra é composta por 62 artistas acadêmicos, populares, modernos e contemporâneos. Dentre eles, cabe mencionar o artista negro Estevão Silva, que morreu no Rio de Janeiro em 1891 e conferiu expressão ao gênero. Também estão presentes nas obras os artistas Aldemir Martins, Alina Okinaka, Ana Luiza Dias Batista, Anita Malfatti, Antonio Pulquério, Carlos Scliar, Yêdamaria, Juniara Alburquerque e Mariana Martins. 

Ingresso: R$15 (meia entrada, R$7,50)
Grátis às quartas

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