ARTE COMO TRABALHO: Estratégias de sobrevivência – 2ª edição | Muhcab – Museu da História e Cultura Afro-Brasileira

Guilherme Kid, Uni-vos, 2021

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura – via Fomento à Cultura Carioca (FOCA) -, apresenta “ARTE COMO TRABALHO: Estratégias de sobrevivência – 2ª edição”. O projeto que visa promover o debate sobre a situação laboral e formas de resistência dos profissionais de arte, em especial os que atuam no campo das artes visuais, está com data marcada para a abertura da exposição que acontecerá no dia 30 de setembro, às 17 horas no MUHCAB (Museu da História e Cultura Afro-Brasileira), no centro do Rio de Janeiro com entrada gratuita. A produção e curadoria do projeto é assinada pelos pesquisadores Carolina Rodrigues, João Paulo Ovidio, Luana Aguiar e Priscila Medeiros.

A exposição “Arte Como Trabalho” reunirá obras que dialogam com as questões do artista como trabalhador e da sua sobrevivência: entre elas estarão pinturas, performances, vídeo, fotos e esculturas. No total 139 propostas foram inscritas e enviadas para a comissão curatorial, sendo que 61% dos inscritos com identificação étnico-racial negra. A chamada pública contemplou quinze artistas do Estado do Rio de Janeiro, são eles: Guilherme Kid, Ismael David, Joelington Rios, Joyce Olipo, Juliana Pereira dos Santos, Karine de Souza, Leandro e Silva, Marina Souza, MC Faixas, Osvaldo Carvalho, Siwaju Lima, Tete Silva, Thaís Basilio, Thais Iroko e Viviane Laprovita.

Vale ressaltar que o caminho apontado pela poética das/dos artistas presentes traz a concepção de trabalho sob a perspectiva da história afro-brasileira, que também aflora a partir do território em que a exposição é realizada, o Muhcab.

Além da exposição o projeto também se desdobrará em outras quatro frentes complementares: ciclo de debates e rodas de conversa com profissionais da área por meio de vídeo conferências; um e-book disponibilizado em plataforma virtual, também disponível gratuitamente ao público; um programa educativo pensado para atender pelo menos 100 crianças e adolescentes de escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro.

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