A Janaina Torres Galeria anuncia com prazer a mudança de endereço de sua sede para a Rua Vitorino Carmilo, na Barra Funda, região Central de São Paulo. A inauguração traz a individual Terra Braba: Co Yby Ore Retama, de Andrey Guaianá Zignnatto, com abertura dia 06 de novembro.
O novo espaço comemora os cinco anos de percurso da Janaina Torres Galeria e consolida sua atuação.
“A nova sede reflete o crescimento da galeria e o compromisso com a difusão dos nossos artistas”, diz Janaina Torres. “Esperamos ainda contribuir para a riqueza e o vigor da cena cultural da Barra Funda”.
Instalada em um galpão térreo, a galeria amplia o espaço expositivo, o que permite novas perspectivas de curadoria e expografia, abarcando trabalhos ainda mais potentes. A nova sede pode abrigar até duas exposições simultaneamente.
O acervo, entendido como elemento vital da galeria e extensão do espaço expositivo, ganha também maior dimensão, permitindo a exibição de uma maior quantidade de obras dos artistas representados.
A mudança celebra ainda o potencial artístico e cultural da Barra Funda, no centro de São Paulo. A galeria soma-se a inúmeros artistas, ateliês, curadores, espaços e galerias de arte, além de outros segmentos e representantes da economia criativa, que imprimem uma marca única à região.
Sobre Terra Braba: Co Yby Ore Retama
A individual Terra Braba: Co Yby Ore Retama apresenta um breve panorama da produção de Andrey Guaianá Zignnatto, exibindo a trajetória material e poética do artista. A mostra integra a série de exposições do artista deflagradas desde agosto, em instituições culturais de São Paulo como o Museu da Cidade de São Paulo e o Museu Afro Brasil.
Além de um olhar sobre a trajetória artística de Zignnatto, Terra Braba: Co Yby Ore Retama é um ponto de conexão entre matéria e memória. Autodidata, Zignnatto trabalhou como ajudante de pedreiro e é descendente de indígenas, dois pontos importantes em uma trajetória marcada pela mobilização artística e política.
A individual traz trabalhos que propõem novas perspectivas espaciais, como Estudos para uma nova interpretação do espaço físico (2015) e Todos Nós (2017), intervenção artística no espaço da Cracolândia registrada em vídeo.
Trabalhos mais recentes investigam a origem indígena de Zignnatto, pertencente ao povo Guaianá, como a série Sobre a pele (2019), com grafismos de diversos povos indígenas brasileiros traçados com tinta de jenipapo sobre papel de saco de cimento, e as inéditas Abraço e Mestiçagem, que ocupam o espaço central da galeria.