A cidade não sabe seu nome | OÁ Galeria

A OÁ Galeria abre suas portas para A cidade não sabe seu nome, com os artistas Bárbara Bragato, Bruno Zorzal, Raquel Garbelotti e Tom Boechat. A exposição, que tem como ponto de partida a memória da cidade e os vestígios da Ilha da Pólvora, mergulha nas profundezas da história urbana e das narrativas ocultas que permeiam nosso cotidiano.

A mostra faz menção ao projeto não sair até o rojão estourar, idealizado pela curadora Clara Pignaton em 2021 na Ilha da Pólvora, e reúne obras que exploram a atmosfera e os desafios da vida urbana, destacando a desconstrução dos limites entre o coletivo e o individual, entre o perceptível e o desconhecido.

Durante o projeto na Ilha da Pólvora, Bruno Zorzal e Raquel Garbelotti foram convidados por Clara Pignaton a participarem, enquanto Bárbara Bragato documentava a ocupação. Tom Boechat realizou uma incursão posterior ao local e produziu fotografias que fazem parte de sua série “A ficção dos dias”. 

A cidade não sabe seu nome convida o público a refletir sobre a potência da imagem fotográfica, a fragilidade da memória e as lacunas na linguagem, enquanto mergulha em ruínas não apenas arquitetônicas, mas também discursivas. Os artistas desafiam as fronteiras da representação e da percepção, revelando histórias entrelaçadas e narrativas fragmentadas.

Com texto crítico de Bianca Dias, a exposição oferece uma visão densa e provocativa das obras, que dialogam entre si e com o espectador, apontando para uma dimensão de futuro e resgatando as subjetividades aniquiladas presentes nas cidades contemporâneas.

Paralelamente, no Projeto Mezanino, o artista visual Fredone Fone apresenta uma série recente de colagens, expandindo os limites de sua expressão artística e convidando o público a explorar novas perspectivas.

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